O Sofá Equilíbrio nasce da tensão entre o gesto e a pausa, entre o que sustenta e o que cede. É uma arquitetura do repouso, onde cada módulo se comporta como um bloco flutuante que repousa sobre bases silenciosas, quase imperceptíveis – como se o volume pairasse num limiar entre matéria e ar. O desenho é contido, mas nunca rígido. Linhas curvas acolhem o corpo com naturalidade, enquanto a base em madeira traça um horizonte firme sob a fluidez do estofado. Não há excesso: cada escolha formal aponta para a busca de essencialidade, como se o móvel existisse por subtração – retirando tudo que é ruído, deixando apenas o necessário. Equilíbrio, aqui, não é simetria. É relação. Entre a superfície clara e a base cálida. Entre o traço curvo e o plano reto. Entre a presença e o espaço ao redor. O sofá se oferece como plataforma de silêncio, superfície de encontros e contemplações. Mais do que acomodar o corpo, o Sofá Equilíbrio estrutura um modo de habitar. Um convite a suspender o ritmo, a reencontrar o centro. Como uma pausa entre frases necessária, precisa, reveladora.